Todo investidor de moeda digital precisa entender que existe o inverno cripto para evitar surpresas desagradáveis e antecipar-se aos ciclos do mercado. Mas e você, sabe do que se trata?
O mercado de criptomoedas costuma passar por momentos de alta e baixa, nos quais os preços das moedas digitais experimentam picos de valorização seguidos por quedas significativas. O termo “inverno” nesse contexto representa um período prolongado de declínio nos preços das criptomoedas.
Mas, calma! O inverno cripto pode ser enfrentado com sucesso mediante a adoção de estratégias adequadas.. A seguir, vamos mergulhar nesse tema intrigante e crucial. Continue com a leitura para saber como lidar com o momento!
Entenda como surgiu o inverno cripto
O mercado de criptomoedas existe há menos de 2 décadas. Mas, apesar disso, já existem comportamentos percebidos em seu universo. Em 2022, por exemplo, o Bitcoin teve seu valor reduzido pela metade. Enquanto isso, o Ether chegou a reduzir seu valor em 75%. Os números, sem dúvida, assustam, mas não são definitivos.
De acordo com uma reportagem do jornal Washington Post, os invernos cripto contam com uma queda mais intensa e depois um período de baixas. Contudo, existe um momento de recuperação após essa fase.
Principais fatores que desencadeiam o inverno cripto
Em geral, não existe uma definição conclusiva sobre a sua motivação. Mas acredita-se que o período tenha diferentes gatilhos, como:
- influência de mercados convencionais: cada vez mais, as criptomoedas estão acompanhando tendências globais, como a taxa de juros americana, oscilações de grandes bolsas mundias etc.;
- efeito cascata: quando uma criptomoeda passa por algum problema, como um hard fork emergencial, isso pode impactar negativamente outras moedas
- origem tecnológica: se acontece alguma desconfiança ou questão negativa no universo da tecnologia, como ataques a grandes exchanges descentralizadas, as moedas digitais podem ser afetadas.
Questões universalmente relevantes também entram na conta. Durante a pandemia em 2020, por exemplo, o Bitcoin chegou a perder 30% de valor em um único dia. Na época, como você deve lembrar, todas as empresas e investimentos sofreram um grande baque.
Já em 2013, no que pode ser considerado o primeiro inverno cripto, o Bitcoin vivia a sua melhor fase. Entretanto, naquele momento, a China proibiu bancos de fazerem transações com a moeda. Dessa forma, houve uma desvalorização imediata e alguns meses de incertezas, chegando a ficar 50% abaixo do valor da época.
Veja como se preparar para as fases de baixa
O que você deve estar pensando agora é em como se preparar para o inverno cripto. E essa realmente precisa ser uma prioridade.
Antes de qualquer coisa, porém, entenda que este período não é apenas negativo. Dependendo do seu perfil como investidor, pode ser o momento de comprar criptomoedas com valores mais baixos. Isso significa ganhos maiores no futuro, quando ocorrer a recuperação. Já para quem está com a carteira cheia, há principalmente 2 pontos a observar:
- monitoramento dos mercados tradicionais: mantenha-se atento às tendências de outros mercados convencionais. Tenha sempre um plano de gestão de riscos com estratégias bem definidas. Se você tiver esse cuidado, vai conseguir observar quando o inverno cripto se aproxima;
- inteligência emocional: é possível inclusive ganhar dinheiro durante esta fase, mas apenas se você souber controlar a ansiedade. Ver os números em declínio, marcados em vermelho e com a seta apontando para baixo, costuma assustar. Então você precisa avaliar com dados, referências e conhecimento antes de sair vendendo tudo antes da hora. Esse autocontrole vai impedir perdas grandiosas.
Como vimos, o inverno cripto faz parte do processo de investimento em criptomoedas. É uma fase desafiadora que se repete de tempos em tempos e que não pode ser evitada. Entretanto, não há razão para entrar em pânico quando isso acontecer. Pelo contrário, esteja preparado e siga um plano bem definido para, talvez, até mesmo aproveitar a maré ruim!
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