Descubra o que é FOMO e como controlar a ansiedade nos investimentos

Descubra o que é FOMO e como controlar a ansiedade nos investimentos

Descubra o que é FOMO e como controlar a ansiedade nos investimentos 600 400 Rodrigo Pedrosa

FAÇA COMO OS MILIONÁRIOS: NÃO INVISTA EM CRIPTOMOEDAS ANTES DE LER ESTE ARTIGO!“.

A frase (clickbait fajuto) anterior gerou ansiedade? Calma, isso é só um exemplo sobre o que é FOMO. Tá certo que a sigla é mesmo um pouco estranha, mas aposto que o sentimento que ela define é bastante familiar. De fato, se trata de um tema muito importante quando falamos de bem-estar no mundo digital (como aquela invejinha que a gente sente do colega viajando no Instagram) e tomadas de decisões em relação aos criptoativos.

A síndrome representa um ciclo vicioso que costuma demorar bastante tempo até ser identificado. Ele envolve, entre outras coisas, o medo de ficar de fora, de perder oportunidades e ter a sensação de que todos se divertem e são mais bem-sucedidos do que você. Ficou curioso sobre o assunto?

Então acompanhe o texto a seguir (e NÃO, você não vai ficar milionário lendo. Vai só aproveitar um conteúdo sensacional mesmo).

Ouça este conteúdo: Assista no YouTube: 

Afinal, o que é FOMO?

FOMO vem de “Fear Of Missing Out” que em tradução livre para o português representa algo semelhante ao “medo de ficar de fora”. O sentimento é como se a vida fosse uma eterna aula de educação física em que você treme de nervoso só de imaginar que ninguém vai te escolher para fazer parte de um time.

Só que agora, é claro, com os contornos mais complexos da vida adulta (inclusive, saudades de acordar cedo e ver desenho no sofá tomando Toddy). Na prática, o FOMO está associado ao universo da internet, redes sociais e Web3 que com uma velocidade gigante de informações, pode nos deixar mais ansiosos.

Seja naquele momento de pressa desesperadora para comprar um game com 50% de desconto antes que esgote (rindo de nervoso e passando o cartão como se fosse milionário) ou em uma decisão impulsiva de investimento, todo mundo que está inserido neste meio já sentiu algum receio de se sentir de fora. No entanto, existe um limite para que ele possa ser considerado saudável.

Qual a origem do termo?

Mesmo sendo uma questão associada ao mundo digital, o termo começou a ser estudado em 1994 após a divulgação de uma pesquisa feita por Dan Herman, um grande estrategista de marketing — engana-se quem pensa que ele estava preocupado com o bem-estar da sociedade. O que ele queria, na verdade, era aproveitar essa sensação para vender mais produtos.

A partir disso, com o crescimento da internet em todo o mundo e as mudanças comportamentais relacionadas, especialmente com as “vidas perfeitas” apresentadas no Instagram, o interesse sobre o assunto aumenta a cada ano — tanto para maximizar os lucros quanto para fugir dessa armadilha.

Quando se preocupar com os principais sinais?

Mas calma, não criemos pânico. Saiba que não é uma compra por impulso ou ficar chateado com uma postagem que te faz sofrer com FOMO. Os sinais se tornam preocupantes quando analisamos o conjunto de emoções desencadeadas por este medo de ficar de fora.

Se só de pensar em não ter conexão com a internet já dá vontade de sair correndo aos gritos pela rua, acione o botão de alerta. No FOMO, manter-se conectado o tempo todo e tentar aproveitar qualquer tipo de oportunidade com a desculpa do “só se vive uma vez”, traz uma certa sensação de controle em relação aos acontecimentos.

Em contrapartida, a falta disso representa angústia, ansiedade, preocupação ao extremo, mal humor, estresse, receio de prejuízos financeiros e impulsividade. É muito importante rastrear a origem destes sentimentos para identificar se estão realmente ligados ao medo de perder algo e, em casos mais intensos, procurar a ajuda de um especialista. 

Como o FOMO impacta o rendimento dos traders de criptomoedas?

Quando se trata de criptoativos, a inteligência emocional é a sua maior aliada. De modo geral, os temores ligados às oscilações do mercado e a perda de oportunidades realmente impactam nas tomadas de decisões (dá até para sentir daqui o olho tremendo de nervoso quando alguém fala “wen lambo”).

O FOMO, dentro deste contexto, se baseia em ficar para trás em algo que todos estão aproveitando, como os ganhos estratosféricos do Bitcoin – aí você pode estar pensando “Furada! O Bitcoin tá em queda agora”. Mas lembre-se que em 2010 duas pizzas foram compradas por insanos 10 mil (eu disse DEZ MIL fuc%!ng) Bitcoins, o que deu origem ao famigerado “Pizza Day”.

Vai falar que se você tivesse comprado bitcoins naquela época não teriam sido ganhos estratosféricos? E tem muitos investidores que acreditam que o Bitcoin ainda vai valorizar bastante no médio a longo prazo. Mas, calma! Não é pra vender seu carro e comprar Bitcoin. Eu só dei um exemplo. Controle o seu FOMO e não mate o mensageiro.

Outro exemplo está em investir em um projeto sem saber muita coisa sobre ele só porque apareceu uma chance que precisa ser abraçada rapidamente (afinal, o desenvolvedor que se identificava pelo pseudônimo “Tim Ghaney” jurou que o token vai pra lua). Depois disso, bate o arrependimento e a crise de ansiedade pelo medo de se tratar de um golpe (demorou a cair a ficha sobre o trocadilho com o nome do dev, né?).

Lembre-se sempre que muitos marqueteiros e “CEOs” de projetos usam o FOMO de forma ardilosa para fazer com que você aja por impulso (os estudos datam desde 1994).

Controle a ansiedade, sempre!

A dica, para os próximos investimentos, é sempre tentar ignorar a emoção e confiar na racionalidade. Se ao fazer análises, usar gráficos e pesquisar fundamentos a ideia parece boa, preserve sua estratégia e evite ao máximo o efeito manada.

E procure diversificar seus aportes de forma inteligente. Agindo assim, mesmo que você deixe de obter lucros em um projeto pontual que valorizou da noite para o dia, a sua carteira vai agradecer no longo prazo (e você não vai se sentir mal por ter caído igual patinho numa manipulação usando o FOMO).

Agora que você já sabe o que é FOMO, aposto que a palavra está menos esquisita, não é mesmo? Lembre-se de que é essencial tentar isolar ao máximo as operações de suas emoções. Quando olhamos apenas o lucro em torno de um hype, maiores são as chances de nos expormos ao risco e, assim, começar um novo ciclo de ansiedade. 

E aí, gostou do conteúdo? Então deixe um comentário e nos conte se já passou por algum dos sintomas do FOMO e com qual frequência isso acontece.

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